Servidor de Lajedo vai ter que chegar às 8h e trabalhar até 16 horas sem um centavo a mais no salário
Antônio João com um copo de cachaça na mão (o que lhe é peculiar) e ao lado, o personagem Timóteo Cabral, vilão da novela Cordel Encatado
O prefeito de Lajedo tem palavra de rei e é o dono da verdade absoluta. Mais uma vez ele revela ser um homem perseguidor e que não gosta que ninguém o questione.
Postamos aqui no blog uma matéria mostrando que Dourado tentou num gesto abusivo, aumentar a carga horária dos servidores de Lajedo de 30 para 40 horas semanais, chegando ao absurdo em alguns casos, de obrigar o funcionário a trabalhar até no sábado pela manhã, para atingir uma carga horária de 44 horas na semana.
Ele queria aumentar o expediente do trabalhador, mas se recusou a aumentar o salário. Resultado: o sindicato dos servidores municipais entrou na justiça e ganhou. Baseado no estatuto do servidor, que é um regra estadual, o juiz de Lajedo reconheceu que o prefeito teve um gesto abusivo e ilegal à medida em que submetia o servidor a uma carga horária injusta.
Pois bem. Irritado porque teve uma decisão sua questionada e revogada pela Justiça, Antônio João Dourado preparou uma revanche.
Ele agora elaborou um Estatuto do Servidor Municipal, onde está escrito que o funcionário público de Lajedo, efetivo e contratado, deve chegar ao local de trabalho às 8 horas da manhã e sair somente às 16 horas. Fazendo isto, ele legaliza o seu gesto e impede a Justiça de vetar, porque passa a ser uma lei municipal.
Para isso acontecer, o projeto precisa ser aprovado em duas votações na Câmara de Vereadores. Como tem a maioria na Câmara, Antônio João obrigou seus aliados a votarem a favor do projeto. A primeira votação já aconteceu. E os vereadores aprovaram. Os servidores lotaram a Câmara e deram uma sonora vai nos parlamentares.
A segunda votação será nesta terça-feira à noite. Para tentar derrotar o projeto, os servidores vão decretar uma parada geral durante o dia.
O gesto de Antônio João Dourado se caracteriza em pura perseguição, exploração e injustiça contra o trabalhador lajedense.
O que dirá o governador Eduardo Campos, o presidente estadual do PSB, Milton Coelho e todos aqueles que defendem a candidatura de Antônio João em Garanhuns?
O nosso servidor público precisa ficar atento. Porque o "Rei Timotinho Cabral" de Lajedo está querendo ocupar o Palácio Celso Galvão.
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